A agência de publicidade Famiglia também acabou. Há três anos, quando tudo começou, a ideia parecia ótima. E era mesmo. Átila Francucci, Fernando Nobre e Francisco Petros, publicitários de sucesso, deviam estar cansados da vida estressante de onde trabalhavam e resolveram abrir o próprio negócio. A inauguração deve ter sido linda, de bom gosto, com canapés e champanhe. E o negócio deu certo, tiveram clientes bacanas como Dumont, Polenghi, Mackenzie, Nova Schin. (O Palmeiras também, mas é melhor não entrar na discussão se esse era bom de verdade... hehehe)
Agora, eles estão de portas fechadas. E deram o comunicado no site (VEJA). Ai! Não deve ter sido fácil escrever aquele texto. Ele deve ter sido escrito, apagado, reescrito, sem querer acreditar no que estava dizendo. Ou não, vai que eles são objetivos e fizeram rapidinho – e eu que sou dramática mesmo. hehehe A crise chegou, devastou e levou a Famiglia. Juntar o que sobrou deve ter sido (estar sendo) difícil. É possível que tenha gente chorando neste momento, ou com os olhos inchados por tanto que já choraram. Nossa, quanto drama! hehehe Ou, não! Imaginem, eles podem estar animados com o que pode começar desse fim.
E, sabem, fiquei feliz com algumas coisas: eles preferem não fazer a fazer mal feito. E foram honestos até o último segundo com seus ideais e seus pagamentos. Num mundo como este, isso precisa ser destacado. E não devia ser exceção!
E olhem que alegria: hoje a semana acaba!
Ana.
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